quinta-feira, 2 de junho de 2011

Banalização do Amor

102141893, Jorge Luiz Gazzano /Flickr
Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo.Te amo. Te amo. Te amo. Te amo. Te amo e Te amo.
É assim, com essa tremenda e desconfortante facilidade que as pessoas dizem um eu te amo; algo que há tempos atrás era sinônimo de algo eterno, algo único e incomensurável; hoje é apenas mais uma palavra dentre tantas outras que constam em nosso intelecto humano.
O grande mal das pessoas deste século é dar as coisas erradas o nome de amor; um eu te amo hoje é dito para qualquer um e perdeu totalmente sua essência e seu valor. As pessoas não compreendem a genial arte de amar, e ao invés de assumir sua total e plena incapacidade de amar, acham mais fácil culpar o amor.
Confesso que tenho uma gigante dificuldade para me adaptar a essa tamanha "banalização do amor"; não consigo dizer eu te amo para uma pessoa que conheço a um mês, não consigo me apaixonar em semanas, não consigo fazer de um sentimento tão puro algo tão banal. Eu ainda acredito no "felizes para sempre", não! não é sonho de criança, é apenas algo ainda real em minha psique; para mim quando o amor de fato é verdadeiro não se acaba, não existe divórcio por esfriamento do amor, existe divórcio por nunca ter amado o suficiente. Ainda acredito em casais velhinhos de cabelos grisalhos, marcas da vida no rosto se amando intensamente, ainda acredito em amores eternos e contos de fadas reais. Idiotice?! Infantilidade?! Imaturidade?!Inocência?! Talvez... Mas eu ainda prefiro ter todos esses adjetivos do que ser alguém amargurada, ou pior alguém tão desesperada que tenta esconder seus medos interiores e se apega a qualquer ser, confundindo amor com necessidade.
O ato mais insano do mundo é alguém não querer mais amar por MEDO, por feridas ocultas que outrora tanto o machucou; o amor tem dessas coisas, sofremos, choramos e ao mesmo tempo sorrimos e damos júbilo. Fraco aquele que cai nas armadilhas do amor e não se levanta para conhecê-lo ainda mais; encare cada amor como o primeiro, como algo intenso, algo extraordinário e que pose ser sim ser para sempre... para sempre na memória para sempre nas lembranças, para sempre na alma; simplesmente eterno enquanto durou.
Sofri, sofro e irei sofrer de amor, mas o que me conforta é saber que a cada coração partido estou mais próxima do meu final feliz.

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