Eu não sou mais um.
Não sou mais um a concordar, não sou mais um a discordar, não sou mais um a querer e não sou mais um a me vender.
No meio do caos em que se encontra o mundo, nessa inversão de valores, nesses transtornos desnecessários, me encontro, confusa às vezes por querer fazer, mas não conseguir. Estagnada às vezes por não querer, mas mesmo assim descobrir. Não quero ser uma marionete que apenas concorda com tudo o que se faz e com tudo o que se fala. " Sal da terra e luz do mundo" Eu já decidi, eu não sou mais um.
Não sou mais um espectador, que olha de fora para todas as atrocidades que vem acontecendo e não se move. Eu não sou mais um atuante, que simplesmente por falta de caráter compactua com tudo aquilo que na verdade não deveria nem existir. Na verdade eu posso, quero e vou ser diferente. Neste mundo de muitos, poucos querem de fato fazer algo, poucos querem de fato impactar, causar mudança. Comodismo. Ta todo mundo conformado, conformado com a política, com a impunidade, com a promiscuidade, com o dedilhar de dedos a manipular. Me dê licença que eu estou saindo daqui, já peguei minhas malas e estou indo embora, essas más companhias não vão corromper meus bons costumes.Não se iluda, eu não estou desistindo. Apenas mudando o ângulo, mudando de posição, aliás, tomando uma posição.Eu digo não! Sei que sozinha nada consigo, sei que sozinha posso ser esmagada, mas o que fazer quando todos tapam os ouvidos, viram as costas e cegam seus próprios olhos para não ver o que acontece? O que fazer quando ta todo mundo muito bem vivendo no muito mal? Esperar? Desculpe-me mais já esperei demais, eu já decidi, estou na contramão do mundo: Não vou ser mais um!
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